UM PÉ DE QUÊ? JATOBÁ
A árvore caída na fazenda virou mesa e serviu como ponto de partida para a escolha dos revestimentos do ambiente assinado pela arquiteta Thaís Caixeta

Este espaço gourmet tem história. A árvore caída no pasto desta fazenda em Luziânia, Goiás, se transformou na mesa de jantar que acomoda dezesseis pessoas. A arquiteta Thaís Caixeta, autora do projeto, conta que a ideia inicial do proprietário era ter um móvel com tampo menor. “Ele queria uma área gourmet confortável, mas pensava inicialmente em uma mesa para dez ou doze pessoas”, diz. Pensando em reaproveitar a madeira maciça que iria apodrecer no tempo, a arquiteta desenhou o móvel de 5,20×1,20m com pés de aço – foi preciso oito homens e uma empilhadeira para colocar o tampo onde está!
Escolhido em sua versão acetinada para a área interna e resistente ao escorregamento para a externa, o porcelanato Home(90x90cm), da Decortiles, foi o especificado justamente porque orna com os demais acabamentos. “Como utilizamos muita madeira – tanto nos móveis, como no revestimento do teto e de algumas paredes –, e também tijolinhos terracota, a ideia era manter o tom neutro no piso. Além disso, queria uma opção que se assemelhasse aos demais materiais utilizados na cozinha americana”, justifica a arquiteta. Outro ponto importante para o uso deste piso foi, segundo Thaís Caixeta, o fato de permitir a unificação do interior com o exterior, trazendo sensação de continuidade e amplitude ao ambiente.


Como o proprietário queria, com 160m², a área gourmet desta casa de fazenda acomoda confortavelmente família e amigos. Distribuída entre cozinha, ambiente de jantar e de estar, tem um conceito de sala avarandada. Toda envidraçada, se abre para a piscina e para a linda vista externa. “Este foi outro pedido do morador: ele gostaria que o projeto preservasse a ampla visão do entorno e integrasse os ambientes”, conta a arquiteta. Por isso, a profissional optou por portas de correr de vidro quase em toda a extensão do espaço e o mesmo piso para dentro e fora de casa. “Até as montanhas podem ser avistadas desse ambiente construído exclusivamente para receber. Isso é um grande privilégio”, conclui a arquiteta.

