Proporção áurea: a inteligência geométrica por trás da Coleção Biomas
Conheça mais sobre a proporção áurea, um dos atributos da Coleção Biomas

Há uma ordem silenciosa que rege as formas da natureza. Uma inteligência visual presente em conchas, galhos, flores, galáxias e até mesmo nas ramificações de rios. Essa harmonia, muitas vezes imperceptível à primeira vista, é regida por um princípio matemático ancestral: a proporção áurea.
Essa razão tem sido utilizada por grandes nomes da arte e da arquitetura ao longo da história, como Leonardo da Vinci, Le Corbusier e Oscar Niemeyer, por sua capacidade de gerar equilíbrio visual, fluidez e excelência nos detalhes. Assim, a proporção áurea representa uma forma de pensar o espaço e a relação entre suas partes.

A proporção áurea no design contemporâneo
No design atual, retomar esse conceito é mais do que um gesto estético, é uma declaração de intenção consciente. Em tempos em que se valoriza a conexão com a natureza, a proporção áurea surge como ponte entre o racional e o sensorial, o técnico e o poético.
É nesse contexto que a Decortiles, em colaboração com o atelier Marko Brajovic, apresenta a Coleção Biomas: uma linha de revestimentos que incorpora essa lógica natural e milenar à linguagem da arquitetura contemporânea.

Coleção Biomas: uma leitura geométrica dos ecossistemas brasileiros
Sob a curadoria criativa do atelier Marko Brajovic, reconhecido por seu trabalho transdisciplinar que mescla arte, arquitetura e natureza, a Coleção Biomas é um convite à reconexão com os ritmos e texturas dos seis biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pampa e Mata Atlântica.
A partir da proporção áurea como matriz geométrica, a coleção foi concebida para permitir paginações orgânicas, respeitando os fluxos naturais e a liberdade criativa do arquiteto. Os formatos modulares das peças possibilitam composições fluidas e intuitivas, em que cada elemento se integra ao outro como em um ecossistema, mantendo proporção, ritmo e continuidade visual.

Superfícies que traduzem tempo, matéria e pertencimento
Cada relevo da Coleção Biomas carrega uma leitura sensorial dos elementos que compõem os biomas do Brasil. O movimento das águas, a densidade da vegetação, a textura dos solos e até a incidência do sol foram traduzidos em relevos cerâmicos táteis e visuais, criando superfícies que acolhem a luz e interagem com o espaço de forma dinâmica e sensível.
Mais do que reproduzir a natureza, a proposta da coleção é pensar como ela: de forma integrada, adaptável e inteligente. O resultado são ambientes que respiram, que acolhem e que promovem uma experiência estética e emocional profunda.
Design biofílico e modularidade com significado
A aplicação da proporção áurea nas peças não está apenas na forma, mas também na forma de projetar com elas. A lógica modular da coleção permite ao arquiteto desenhar espaços com dinamismo visual, mas sem abrir mão da sobriedade e da precisão técnica.
Trata-se de um sistema aberto, que convida à experimentação e respeita a singularidade de cada projeto, seja em ambientes internos ou externos, residenciais ou comerciais.

Foto: @tardelliwork | Produção: Debbie Apsan
A arte de observar para transformar
A Coleção Biomas nos convida a olhar para os ciclos naturais não apenas como referências estéticas, mas como fontes de inteligência projetual. O trabalho de Marko Brajovic resgata a ancestralidade do fazer arquitetônico, aquele que escuta a terra, observa o tempo e transforma a matéria em linguagem.
Em um cenário onde o design busca ser mais responsável, conectado e sensível, Biomas é uma resposta sofisticada à necessidade de projetar com alma e propósito. Uma coleção que traduz a essência dos nossos territórios e celebra, em cada encaixe e composição, o valor do caminho, e não apenas do resultado final.