02 ▪ JUN ▪ 2023

Da tradição milenar à mais alta tecnologia no Japão

Experiências incríveis e contrastes de um país fascinante, que vão desde o respeito às tradições milenares ao que há de mais moderno em tecnologia.

Assim tem sido os dias do grupo de profissionais que está participando do Conexões Mundo, no Japão.

Estão imersos nesta experiência, profissionais de renomados escritórios de arquitetura e incorporadoras do Brasil, que ficaram mais bem ranqueados no Connectarch – Programa de Relacionamento da marca Decortiles, em 2021, como: Vasques e Cavinato, FG Empreendimentos, Embraed, Perkins + Will Arquitetura, JL Arquitetura, Dallo Empreendimentos, RDO Empreendimentos, Neon Concreto e Arquitetura, Patriani Construções e Grace Dantas Arquitetura.

Entre as experiências vivenciadas ao longos dos dias está a visita à ilha de Odaiba, uma das áreas com ares ainda mais futuristas de Tóquio. Esta é uma região que está sobre uma ilha artificial que séculos atrás funcionava como sistema de defesa para Tóquio, para proteger a cidade de ataques marítimos. Um século mais tarde, parte dessas fortificações foram aterradas, e se transformou em uma das regiões mais modernas, coloridas e atraentes da cidade.  A arquitetura de diversos edifícios em Odaiba chama muito a atenção e destacam-se na paisagem. Há também em Odaiba uma réplica da Estátua da Liberdade, com 12 m de altura, um presente do governo Francês como símbolo da amizade entre França e Japão.

No Japão existe uma visão diferenciada sobre o ciclo de vida dos materiais, uma compreensão de que tudo pode – e deve – ser reaproveitado, e nada desperdiçado. A seriedade com que a questão do lixo é tratada é impressionante e os resultados são reflexo de um sistema extremamente eficiente e que consegue reutilizar 96% do lixo do país. Praticamente não existem lixeiras nas ruas. Cada cidadão é responsável pelo seu próprio lixo, levando-o para casa e descartando de maneira responsável e arcando com os custos do lixo que gera.  As ruas são extremamente limpas. A coleta é seletiva e existe o lixo que pode ser reciclado e o lixo que será queimado.

Outro destino da Conexão foi Ginza, reconhecida como um dos distritos de compras mais luxuosos do mundo e com um dos m² mais caros do planeta – US$22,000/m² -. Lá se encontram as principais grifes mundiais como Louis Vuitton, Rolex, Dior, Channel e Salvatore Ferragamo. Ginza recebeu esse nome em homenagem à Casa da Moeda, que foi fundada no local em 1612.

Durante esta semana de imersão à cultura japonesa, o grupo participou também de um workshop de Kintsugi, que significa “emendar com ouro”. Kintsugi é uma técnica de restauração de cerâmicas e porcelanas que utiliza laca ou cola misturadas com pó de ouro, prata ou platina. A técnica surgiu no século XV quando o xogum (mais alto título militar concedido pelo Imperador, com grande poder político) Ashikaga Yoshimasa enviou à China uma cerâmica de cerimônia do chá para restauro. Quando ela retornou, o xogum não apreciou a técnica chinesa com grampos metálicos e pediu a artesãos japoneses que desenvolvessem outra maneira de restaurá-la. Ao invés de tentar disfarçar as falhas da peça quebrada, os artesãos usaram urushi (laca japonesa) com ouro para colar os pedaços e tornar evidentes as partes que haviam sido emendadas.

Outro ponto alto da experiência foi o tour ao Monte Fuji, considerada a mais alta montanha da ilha de Honshu e de todo o arquipélago japonês. O vulcão ativo, porém de baixo risco de erupção, é um dos símbolos mais conhecidos do Japão, sendo frequentemente retratado em obras de arte e fotografias, e que recebe inúmeras visitas de alpinistas e turistas. O Monte Fuji é um lugar espiritual, ícone cultural e uma maravilha geográfica. Uma verdadeira fonte de inspiração artística.

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