Revestimentos reverenciam as paisagens brasileiras
Revestimentos que extraem cores, traços, padrões, texturas e a poética peculiar de cada bioma brasileiro ganham destaque

Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal: emcada um dos seis biomas do Brasil habita um conjunto único de vida vegetal e animal, harmonizado em torno de condições climáticas e geológicas específicas. Percorrer esses diferentes universos, observando e absorvendo a beleza singular de cada canto do país, mostra como a diversidade pode servir de inspiração para os revestimentos.
A sensibilidade de falar dos nossos próprios biomas naturais coloca em pauta, as muitas possibilidades de criação, que reflete porcelanatos mais sensíveis, mais naturais e mais conectados com o nosso vasto ecossistema e cultura.
Aqui na Decortiles, a viagem inspiracional começa por aquele que é o mais extenso e biodiverso bioma não só do Brasil, mas de todo o mundo: a Amazônia, selva de mistérios banhada por rios largos, lagos e igarapés que serpenteiam pelas matas, berço ancestral das civilizações originárias e guardiã atemporal da natureza tropical em seu estado mais bruto e abundante.
Nessa densa floresta quente e úmida, povoada por uma variedade incontável de espécies animais e vegetais, figura como símbolo aquela que é chamada de “planta amazônica das águas calmas”, a rainha vitória-régia.
Considerada a maior nenúfar (planta aquática) do Brasil e a que possui a maior flor das américas, a Victoria amazonica ostenta folhas circulares e flutuantes de tom verde intenso que facilmente ultrapassam os 2,50 m de diâmetro. Suas flores, brancas e perfumadas, chegam a 30 cm e só abrem ao luar. No nascer do sol, ganham coloração rosada e, ainda pela manhã, fecham suas pétalas, uma a uma.

O ladrilho hidráulico Vitória é inspirado nessa joia natural de beleza tão brasileira – segundo a mitologia amazônica, ela representa a indígena Naiá, que se afoga no lago após se inclinar sobre as águas para tentar tocar o reflexo da Lua.
No formato hexagonal e medindo 20×23 cm, as peças podem ser encontradas nas cores Rosa e Verde: enquanto a primeira traz a reprodução do desenho das pétalas da vitória-régia em traços verdes, a segunda possui a mesma padronagem na cor branca.
Ao chegar na Caatinga, deparamos com o único bioma exclusivamente brasileiro, região quente e seca, mas também cheia de vida à sua maneira, lar de rica fauna e flora adaptada a longos períodos de estiagem, sinônimo incontestável de resistência e resiliência.
A paisagem agreste do semiárido brasileiro é o cenário base para a criação do azulejo artístico Cacto, que, como o nome indica, traz como inspiração essa planta típica das regiões desérticas, que se sobressai por suas estratégias de sobrevivência na seca – algumas espécies podem ficar décadas sem água, apenas retirando umidade do ar por meio de seus espinhos.

No tradicional formato 15x15cm, Cacto possui acabamento acetinado e exibe, sobre fundo claro, um grafismo minimalista em tonalidade verde-oliva. As referências visuais para os traços vêm de espécies cactáceas nativas e simbólicas do nordeste brasileiro, a exemplo do xique-xique e do mandacaru.
No Cerrado também se aprende a cultivar a diversidade a partir das adversidades. Caracterizado por verões chuvosos e invernos secos e abafados, que colocam natureza e ser humano à prova, o bioma lírico e profundo do coração do Brasil é, ainda assim, uma das regiões de savana mais biodiversas do planeta, além de ser nosso verdadeiro berço das águas, abrigando as nascentes de algumas das bacias hidrográficas mais importantes da América do Sul, como a Amazônica, a Platina e a do Rio São Francisco.

Homenageando este bioma tão cheio de contrastes e riquezas, o azulejo artístico Cerrado traz a tendência da padronagem de ramos e galhos secos na decoração.
O produtocombina acabamento acetinado com uma moderna cartela acinzentada e está disponível em kits de três peças no formato 21x21cm: cada uma contém ramificações únicas, que podem ser aplicadas tanto de forma direcionada quanto aleatória, possibilitando a criação de paginações exclusivas.
Tom Jobim, o compositor do mato, das pedras, das praias e dos passarinhos, costumava chamar a Mata Atlântica de “minha floresta encantada” – e dizia que toda a sua obra decorria de seu profundo amor por esse bioma brasileiro.
Estendendo-se por 17 estados, principalmente ao longo da costa do país, a Mata Atlântica é considerada o segundo maior bioma do Brasil e a floresta mais antiga da América do Sul. Reúne diversos tipos de formações florestais tropicais e subtropicais, além de diversos ecossistemas associados, a exemplo de restingas, manguezais e vegetações campestres.

A exuberância das flores e folhagens de suas matas litorâneas são expressas no Patch Floripa Azul, que inclui referências a espécies botânicas nativas, como a ave-do-paraíso e a costela-de-adão. Com grafismos azuis sobre fundo branco, a série é apresentada em nove azulejos artísticos, cada um com uma ilustração diferente. O acabamento é brilhante e, o formato, 29x29cm.
Já na região do Pampa, bioma também conhecido como campos sulinos, encontramos solo fértil, ideal para atividades agrícolas, existindo algumas áreas ainda mais férteis nesses domínios, com a chamada “terra roxa”, que tem como principal característica o tom vermelho devido à presença de óxido de ferro na composição.

Seguindo o movimento da solophilia, que escancara nosso amor pela terra, o porcelanato Kraft Moka (90x90cm), apresenta como proposta uma referência a excepcional fertilidade dos solos brasileiros, bem como à coloração do grão de café, um dos mais valiosos produtos cultivados nestas terras.
Feitas a partir da tecnologia “bioflakes”, todas as variações da série Kraft – que também está disponível nas cores Argila, Desert, Fendi e Greige – são compostas de pequenos flocos que oferecem um efeito de pedra natural semelhante ao do granilite.
Nosso destino final é o Pantanal, o menor bioma do Brasil, porém o segundo mais biodiverso – perdendo apenas para a Amazônia, que é cerca de 16 vezes maior! Nestas paisagens, o passeio pode dar direito a descer o rio de chalana, ouvir o rugido das onças no meio das matas, encarar jacarés, sucuris, piranhas, tuiuiús e, claro, assistir aquele pôr-do-sol rosa alaranjado que, à tardinha, deixa a gente com lágrimas nos olhos…